quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Composteira doméstica - Como fazer uma composteira bem simples

Composteira doméstica.

Como fazer uma composteira bem simples.

O lixo orgânico doméstico pode em geral ser aproveitado para melhorar o solo de sua horta ou jardim.
Atualmente muito se fala em sistemas de compostagem com vasilhas em níveis diferentes, minhocas importadas, serragem etc, mas embora eu seja a favor de uma variedade de técnicas de compostagem gostaria de mostrar, nesta postagem em particular, como é possível um aproveitamento do lixo orgânico residencial de um modo muito simples.

Outras técnicas de compostagem são boas, mas requerem manutenção.

Enquanto outras técnicas superiores de compostagem requerem manutenção e cuidado das minhocas essa técnica simples permite que o problema do lixo orgânico seja transformado em adubo de um modo prático utilizando-se das minhocas nativas da terra de sua horta e dispensando manutenção.

Como fazer uma composteira bem simples.

Acumule o lixo orgânico num baldão com tampa por tempo suficiente para esse lixo acumular a um volume razoável para ocupar o tamanho do buraco a ser cavado. É importante manter o balde tampado e esse balde não deve vazar. Com o passar dos dias forma-se no balde mesmo o chorume, parte líquida, do lixo.

Cave um buraco na terra proporcional ao volume de lixo. A profundidade que usamos foi de uns 2 palmos.


Derrame o lixo do balde no buraco.


Cubra com terra para evitar moscas ratos e outros insetos de acumularem no lixo.


Agora as minhocas e animais decompositores farão seu trabalho em em uns 60 dias se poderá notar uma melhora na qualidade do solo.

Então é acumular um novo balde e no próximo período cavar um novo buraco na terra em um local próximo, mas não coincidente ao anterior.

Assim o solo melhora com o trabalho de se cavar um buraco por mês por exemplo.

Existem outras técnicas de compostagem que valem a pena ser testadas. Esta é apenas uma maneira bem simples para quem não quer gastar nada nem tem tempo para manutenção da composteira.

Abraço.

Autor: Luiz
eqfeuquefiz.blogspot.com

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Como montar um ar condicionado com 300 reais.

Como montar um ar condicionado com 300 reais.

Montei em 2006 um pequeno sistema de ar condicionado utilizando-me de um freezer velho e algumas peças simples. Era uma curiosidade que eu tinha de se um freezer teria potência e desempenho para refrigerar ar como um ar condicionado de baixa potência.


Qual a potência desse sistema de ar refrigerado?

Para estimar a potência desse sistema de ar refrigerado e poder comparar com um sistema padrão vamos a alguns cálculos. Os motores de geladeiras e freezers normalmente tem dados de potência em frações de HP. O Freezer velho que consegui por R$ 200,00 tinha um compressor de 1/5 HP.
Como 1 HP = 745.699872 W
significa que o freezer tinha aproximadamente 149,1 W.
Como 1 BTU/h = 0.29307107 W
temos que o freezer tinha a potência de aproximadamente 508,8 BTU/h.

Ou mais diretamente temos:
1 Btu/h = 0.000393 hp; 1 hp = 2544.433748 Btu/h

Meu freezer de 1/5 de HP resultava num sistema de ar condicionado de 508,8 BTU/h.
Se eu conseguisse um freezer de 1/3 HP teria um sistema de ar condicionado de 848,1 BTU/h.

Comparando com um ar condicionado comercial razoável que teria uns 10.000 BTU/h notamos que nosso sistema com freezer velho é fraco e serve mais para ajudar num ambiente bem pequeno.

Para conseguir um sistema de 10.000 BTU/h eu precisaria de 12 freezers em série!

A montagem do sistema de ar:

Para montar o sistema experimental fiz um buraco na parede e chumbei com cimento um vaso de plantas de plastico. A intenção era montar uma entrada para o ar frio. O duto de ar frio do sistema de ar condicionado desembocaria nesta saída que dava para o computador onde eu trabalhava e passava muito calor.


Isolar as paredes com isopor ajuda para não perder o frio do ar, o que equivale a não deixar o calor de fora entrar. Do lado de fora da parede via-se o fundo do vaso de plantas. Nele eu faria um furo do tamanho do tubo do ar.



Comprei um freezer velho por 200,00 na época, mas esses preços variam muito e é possível comprar por menos.


Marquei a lateral do freezer para fazer furos para o ar sair e entrar no sistema.


Em cima seria a saída do ar frio e em baixo a entrada do ar quente.


Com a furadeira fiz vários furos seguindo a marcação para abrir um buraco para os dutos de ar.


Depois concluí o buraco com a ajuda de talhadeira e martelo.


Cortei também o isolamento de isopor que tem nas paredes de um freezer e desviei de alguns fios elétricos.


Na parte inferior coloquei um plastico de cooler de computador para ficar mais bem revestido e encaixar a turbina de ar ou no caso o que consegui que foi um ventilador muito velho.


Com um tubo de alumínio flexível para chaminés e pedaços de isopor, isolamento de cano de água quente e fita adesiva eu revesti o tubo flexível que foi conectado ao buraco superior. Por este buraco sairia o ar frio que entraria no cômodo pelo buraco da parede com o vaso de planta. Tudo bem isolado com fita e isopor.


Na parte inferior fiz um cone de papelão e coloquei um ventilador velho apontado para o duto de entrada do ar. Melhor seria conseguir um cooler grande ou um ventilador do tipo exaustor de parede, mas na época o que consegui foi esse ventilador e o cone de papelão.


Então o ventilador empurrava ar pelo cone e duto inferior para dentro do freezer que gelava o ar que saia pelo duto superior passando pelo cano flexível isolado e chegando até o pequeno cômodo a ser refrigerado.


Não recomendo que tente fazer esse sistema

Funcionava e ajudava no calor, mas é claro que o gasto de energia elétrica de um sistema desse acaba não compensando. Fica aqui mais como curiosidade e incentivo de fazer alguns testes estranhos. Coisas que gosto e espero poder em breve voltar a fazer.
Estimei que o gasto total do sistema em material foi algo em torno de R$ 300,00.


Pra quem quer aprender mais sobre Ar Condicionado e sistemas de refrigeração.

Quem quer aprender mais sobre sistemas de refrigeração desde a parte técnica e prática até nível universitário recomendo o curso de refrigeração da alienstore que reúne materiais de cursos técnicos e universitários em um único curso por um preço bastante acessível.



Este fui eu que fiz.
Abraço.
Autor: Luiz


Como fazer um muro. Um pequeno muro de arrimo.

Como fazer um muro. Um pequeno muro de arrimo.

Muros de arrimo normalmente necessitam de colunas de concreto armado para suportarem a pressão da terra que devem conter e por vezes necessitam de vigas em forma de braço de reforço, mas no caso de um pequeno muro de arrimo para uma horta ou para um pequeno desnível no terreno é possível a construção mais simples em ângulo ou reta sem colunas.

Tenho no quintal dos fundos de onde moro um espaço para horta com um muro de arrimo em ângulo sem coluna, mas o muro não era suficiente para conter o escoamento da água e terra o que tornava a plantação em barranco pouco produtiva.

Resolvi fazer um pequeno aumento desse muro eu mesmo para conter a terra.
Para isso utilizei algumas ripas de madeira e pequenos tocos de madeira para marcar a posição do novo muro. Se não me engano, com um prumo marquei e posicionei madeiras que serviram de referência para a construção do muro.

Alinhamento para levantar o muro

Utilizei também linhas de nylon para a referência do alinhamento do muro. Quanto maior o muro mais precisamente deve ser feito o alinhamento porque sem a referência o muro pode sair torto.



Nivelei a parte onde o muro reto iniciaria porque o muro abaixo era em ângulo e precisava de uma base nivelada para iniciar o muro reto.


Passei a linha de nylon fixando-a nos tocos de madeira. Essas linas horizontais e também verticais são as referências do alinhamento do muro.


Utilizei as ripas para conter a parte do cimento usada na base nivelada do novo muro.

Massa de cimento para levantar parede

Para a massa de levantar a parede o padrão é usar uma mistura na seguinte proporção:

6 Medidas de Areia;
1 Medida de Cal;
1 Medida de Cimento;

É possível comprar a chamada Massa Pronta, que vem em sacos de 20 kg, mas sai mais caro e acaba precisando de muitos sacos mesmo para um pequeno muro como esse. Melhor é encarar fazer a mistura. Eu utilizei um carrinho de mão como caixa de cimento e tive que fazer vários carrinhos de mão de massa misturada. Para mexer utilizei uma enxada comum.


Depois é colocar tijolo e um pouco de massa e ir assentando tijola a tijolo mantendo o alinhamento.


Massa de cimento para rebocar parede

Para a massa do reboco o padrão é usar uma mistura na seguinte proporção:

5 Medidas de Areia;
1 Medida de Cal;
1 Medida de Cimento;

É uma massa um pouco mais forte, ou seja, mais cimento na mistura que a massa para levantar a parede.


Depois o pequeno muro pronto.



Fiz esse pequeno muro em 2012.
Abraço.
Autor: Luiz



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Reciclagem de lampadas. Como reciclar uma lâmpada fluorescente a partir de lâmpadas queimadas?

Reciclagem de lampadas. 

Como reciclar uma lâmpada fluorescente a partir de lâmpadas queimadas?


Em minha experiência pessoal tive muitos problemas com lâmpadas fluorescentes que duram as vezes poucas semanas ao contrário das prometidas milhares de horas nas tabelas dos fabricantes.
Frustrado com a pouca vida útil das novas lâmpadas resolvi desmontar e avaliar o que estava queimando nas lâmpadas que duravam pouco e verifiquei que na maioria dos casos um componente eletrônico do circuito de start da lâmpada queimava. Ou seja o tubo da lâmpada estava bom, mas o reator queimava.

Uma lâmpada fluorescente só deveria queimar quando o tubo escurece em uma das bordas de tal modo que finalmente ela para de ascender porque o óxido formado em suas bordas com o tempo é um óxido não condutor.

Então troquei os reatores das lâmpadas que queimavam no tempo certo, pelo tempo de uso, pelos das lâmpadas que queimavam por problemas nos reatores e o resultado foram lâmpadas que acendiam e em alguns casos, não só acendiam como duravam bastante.

Ou seja juntando um reator bom com um tubo bom monta-se uma boa lâmpada fluorescente!

Como reciclar uma lâmpada fluorescente a partir de lâmpadas queimadas?

Primeiro colecione lâmpadas queimadas em um local seguro.
Se você tem familiaridade com eletrônica e com reparos siga em nossa experiência, caso não tenha não recomendo que tente isso por ser relativamente perigoso.


Use um ferro de solda comum somente para derreter os plásticos, e outro para as soldas.
Com uma serra ou ferro de solda de uso exclusivo em plásticos corte a base das lâmpadas fluorescentes e separe o reator, circuito eletrônico e bocal, do tubo da lâmpada. Use um ferro de solda para desfazer as soldas dos fios dos tubos.


Cada marca tem suas variações nas placas, mas elas são basicamente a mesma coisa. Com o passar dos desmontes você observará essas diferenças.
Muito cuidado para não levar choque com os capacitores do circuito!

Um ponto importante é separar as lâmpadas por potência porque é melhor, embora não obrigatório, combinar um reator de uma lâmpada com um tubo de lâmpada de mesma potência. Em meus testes percebi que diferentes potências entre lâmpadas e reatores normalmente funcionam, mas reatores de lâmpadas menores tendem a não suportar as lâmpadas maiores por muito tempo.


Reator de teste e tubo de teste.

Combinando tubos e reatores encontre um tubo e um reator que combinados funcionem.

Em uma placa de circuito de teste, protoboard, monte um reator que estiver funcionando a fios e separadamente monte um tubo que estiver funcionando a fios. Estes serão seu reator e tubo de teste para testar os demais tubos e reatores.


Teste com o reator de teste vários tubos de modo a colecionar tubos que funcionem e separar para descarte em coleta especial os tubos queimados.
Teste com o tubo de teste vários reatores de modo a colecionar reatores que funcionem e separar para descarte em coleta especial os reatores queimados. Os reatores queimados poderão ser descartados juntamente com outra coleta de eletrônicos.


Solde os fios nos pinos correspondentes dos tubos com os reatores que funcionam. Observe numa lâmpada aberta a pinagem correta e dê preferência a lâmpadas e reatores de mesma potência.
Após soldados fixe os lados das lâmpadas com fita adesiva. 
Muito cuidado para evitar incêndios porque os tubos aquecem com a lâmpada acesa!
Alguns furinhos de ventilação no plástico da lâmpada podem ser necessários.



Não recomendo que faça esse reaproveitamento de lâmpadas porque existe o risco de choque elétrico nos capacitores das lâmpadas desligadas, risco de corte no vidro dos tubos que podem se quebrar, risco de incêndio nas lâmpadas montadas, risco de queimaduras no mal manuseio do ferro de solda.
Então é mais para curiosidade, mas se tentar é por sua conta e risco. 
Eu fiz aqui, mas hoje prefiro descartar as lâmpadas queimadas e comprar uma lâmpada nova.


Autor: Luiz
 


Banimento das lâmpadas incandescentes em favor das fluorescentes: Uma besteira ecológica.

Banimento das lâmpadas incandescentes em favor das poluentes fluorescentes: Uma besteira ecológica.

Sou do tempo das lâmpadas incandescentes, que além de baratas poluíam pouco.

É verdade que as lâmpadas incandescentes consomem mais energia elétrica por fluxo luminoso (lúmen) e que iniciando em 2012 foram banidas do Brasil a fabricação e importação das potências mais elevadas chegando ao fim da comercialização das incandescentes de 60W agora em de 2014.

Essas lâmpadas consomem mais, mas o que poucos consideram é que as alternativas fluorecentes poluem muito mais!
Sim uma lâmpada incandescente pode ser reciclada, mas uma fluorecente polui com vários produtos químicos nocivos a saúde incluindo o mercúrio.

As lâmpadas fluorecentes são tão poluentes que precisam ser descartadas em lixos especiais e manejadas de forma especial.
"Ao romper-se, uma lâmpada fluorescente emite vapores de mercúrio que são absorvidos pelos organismos vivos, contaminando-os; se forem lançadas em aterro as lâmpadas contaminam o solo e, mais tarde, os cursos d'água, chegando à cadeia alimentar." Fonte: Ambiente Brasil

Já a economia de energia elétrica da iluminação residencial representa uma fração pequena do consumo residencial total 5,5% #2 que por sua vez é uma fração pequena (aproximadamente 26,3% #1) do consumo médio total de uma energia que é gerada 75,2% por usinas hidroelétricas e não poluentes, 0,9% eólicas, 6,3% biomassa. #1
Ou seja 5,5% multiplicado por 26,3% resulta em 1,44%.
Sabendo-se que essas poluentes lâmpadas com mercúrio representam uma economia média de aproximadamente 75% vamos supor o melhor caso em a economia pode chegar a 80% #3.
Multipliquemos então o 1,44% aos 80% de economia máxima da nova lâmpada.

Neste caso toda a poluição e transtorno gerados pelas trocas de lâmpadas para fluorescentes e banimento das incandescentes, segundo os dados citados pelas fontes abaixo, é para tentar 
economizar somente cerca de 1,15% do consumo elétrico nacional.

Para efeito de comparação notemos que a economia gerada pelo horário de verão, que é bastante contestado, em 2013 foi de 4,5% do consumo. #4 Contudo, seu maior efeito é diluir o horário de pico, evitando assim uma sobrecarga do sistema energético, o que justifica sua prática. #5




(#1 Dados do Anuário Estatístico de Energia Elétrica da EPE 2013 página 63 e 87).
(#2 Dados do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima Trindade - Florianópolis - Santa Catarina - Brasil)
(#3 Dados da Osram)
(#4 Matéria do G1)
(#5 Wikipedia)

Mas e os custos dessas lâmpadas fluorescentes?

Se pensarmos os custos na conta de luz a longo prazo as lâmpadas fluorescentes, (se durarem o que prometem as tabelas, o que na minha experiência pessoal raramente acontece), compensam para o bolso do consumidor, segundo a Abilumi, mas imagino que o bolso dos fabricantes de lâmpadas é que foram os mais beneficiados pela troca de um produto bom e relativamente limpo por outro bom e poluente, mas que custa de 8 a 10 vezes mais para a mesma função.

Então, na minha opinião, a pequena economia elétrica gerada pela substituição das lâmpadas incandescentes por fluorescentes não justifica a enorme poluição gerada com o descarte dessas lâmpadas no meio ambiente. E o banimento das incandescentes é uma grande bobagem ecológica.

Mas o que fazer com as lâmpadas fluorescentes queimadas?

De você não é aventureiro de eletrônica o recomendado é que você simplesmente descarte essas lâmpadas em pontos de coleta de lâmpadas. Nunca jogue no lixo comum uma lâmpada fluorescente, mas procure saber onde tem um local de coleta específico para essas poluentes lâmpadas em sua cidade.

Mas se você é um aventureiro ou um profissional de eletrônica veja minha postagem sobre como reciclar lâmpadas fluorescentes queimadas.


Autor: Luiz

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Como fazer telas e redes de proteção para janelas. Tela externa em armação de madeira.

Como fazer telas e redes de proteção para janelas.

Nesta postagem faremos uma tela externa em armação de madeira.

Alguns problemas urbanos atuais são controlados com o uso de uma simples tela.
A tela é um tecido com tramas espaçadas de modo que permite a passagem do ar e a visibilidade, mas não permite a passagem de uma determinada coisa maior que dependendo da tela deseja-se impedir de passar.

Os problemas urbanos cuja solução é uma tela na janela são:

- Mosquitos querem entrar pela janela.
- Bebês querem sair pela janela.
- Animais domésticos (gatos) querem sair pela janela.

Você pode e deve resolver esses três problemas com a mesma tela.
Neste caso vale a tela mais fina necessária para impedir o mosquito de entrar.
Se você construir uma tela para mosquito que seja forte o suficiente para que uma criança
não passe então com uma tela resolve os três problemas.

Primeiro tire as medidas de sua janela e construa uma caixa de madeira simples com a largura necessária para você poder utilizar sua janela. No nosso caso havia uma grade de metal em frente a janela e precisamos dar espaço para essa grade ficar por dentro da tela.


Para a construção da caixa utilizamos:

Madeira em ripa;
Madeira fininha;
Pregos;
Martelo;
Furadeira;
Parafusos para fixar a tela na parede;
Buchas para esses parafusos;
Chave de fenda;
Lixadeira;
Pincel;
Verniz;
Jornais velhos;
Tela fina para mosquito.

A quantidade dependerá do tamanho de sua tela, por isso é importante medir e desenhar a caixa da tela num papel antes de começar a fazer.
Corte as madeiras nos tamanhos previstos no desenho e lixe com a lixadeira ou com lixa e as mãos. Cuidado com as farpas da madeira!


Monte a caixa de madeira que dará suporte a tela passe verniz para proteger essa madeira.
Separe as madeiras finas que serão usadas para fixar a tela na caixa de madeira de ripa.
Envernize elas também.


Uma vez montada a caixa faça os furos na madeira para os parafusos que a fixarão na parede.
Corte e fixe a tela dos lados da caixa. Em nosso exemplo os buracos de fixação da caixa da tela na parede ficam por dentro da tela, mas melhor seria deixar a parte larga da madeira para fora da caixa de tela para que os parafusos de fixação ficassem por fora.


Fure a parede. Fixe a caixa de madeira na parede furando e colocando buchas na parede para cada furo feito na caixa de madeira. Normalmente é necessário posicionar a tela no local e marcar com a caneta os locais dos furos da parede.


Coloque a tela da parte frontal e fixe com as madeirinhas finas e pregos pequenos.


Há muitas maneiras possíveis de se fazer essas caixas para as telas.
Espero que essa que fizemos inspire você a fazer uma também protegendo sua família dos mosquitos, mantendo seus animais de estimação ou bebês dentro de casa.

Esta caixa de tela fui eu que fiz.
Autor: Luiz
http://eqfeuquefiz.blogspot.com.br/


terça-feira, 21 de outubro de 2014

Você está impedido de seguir - Google Mais - G+

Você está impedido de seguir - Google Mais - G+


Já aconteceu com você de tentar adicionar alguém e ver o botão escrito "restrito."
E ao passar com o mouse por cima do botão se surpreender com a mensagem:
Você está impedido de seguir fulano ou beltrano.


Isso parece ocorrer quando
alguém lhe bloqueou no Google Mais.


 Assim ainda que você nunca tenha adicionado a pessoa a seus círculos do google mais ela pode te bloquear de antemão.


Para bloquear alguém no google mais clique na flechinha para baixo ao lado do símbolo do chat no perfil da pessoa e selecione Denunciar/ Bloquear.
Depois escolha somente a opção bloquear.

Bloquear as pessoas numa rede social é uma prática antipática que promove facção e não ajuda na conciliação nem no entendimento entre as pessoas. Por isso não recomendo que usem essa opção
a não ser como um último recurso para evitar chateação ou perseguição.

Se tem algum chato em sua rede social normalmente basta deixar de segui-lo.

Então é isso.
Até.

Autor: Luiz

sábado, 18 de outubro de 2014

Como limpar seu teclado musical.

Como limpar seu teclado musical 


Me senti obrigado a limpar meu teclado musical CASIO CTK 560L
porque várias teclas haviam parado de funcionar.

Ao limpar as teclas voltaram a funcionar corretamente e pude usar esse teclado por mais um bom tempo.
Acredito que mais pessoas possam enfrentar essa dificuldade e que possam se beneficiar dessa minha experiência.

Marquei as teclas que haviam parado de tocar com uns adesivos.


Virei o teclado apoiado num tecido protetor com espuma para não riscar o teclado.


Com a chave philips retirei cada um dos parafusos que fixavam o teclado em sua caixa plastica. 


Uma chave philips com imã ajuda nesta etapa porque facilita que não se percam os parafusos e que eles saiam do buraco sem precisar virar o teclado. 


É bom se organizar ao desmontar qualquer aparelho eletrônico porque pode haver tipos diferentes de parafusos para lugares diferentes. É preciso lembrar que você terá que montar tudo novamente depois.


Ao abrir a caixa do teclado me deparei com a parte eletrônica e a estrutura interna.


Notei que o circuito com o acionamento das teclas era essa tira alaranjada que ficava presa por grampinhos de metal.


Com uma chave de fenda forcei levemente os grampinhos de metal para expor a parte da placa onde as teclas fazem contato com os botões acionadores do circuito.


De fato la estavam os botões acionadores que neste modelo são compostos pela parte do metal impresso na placa verde mais uma parte plástica laranja com um contato de carbono. Esses botões me lembram o circuito de antigos controles de videogame que eu desmontava quando criança.

As vezes acontece de oxidar o contato de alguns botões e uma limpeza neles poderia resolver o problema.
Neste caso os conectores estavam em ótimo estado.


Notei também que o circuito dos botões se conectava ao circuito lógico principal por um cabo paralelo branco.


Esse cabo branco apresentava oxidação nas soldas e suspeitei que tinha achado a fonte do problema nas teclas. Em cabos paralelos em geral acontece com frequência esse problema. Com o tempo as soldas podem oxidar e produzir um óxido que conduz eletricidade de modo a curto circuitar linhas do cabo.

Quando ocorre curto em cabos paralelos o problema apresenta-se na forma de várias teclas com defeito. Isso é válido tanto para teclados musicais quanto para teclados de computador ou outros dispositivos com cabos paralelos soldados.

Com uma escova de dentes esfreguei a região oxidada.


Limpei dos dois lados o possível. Sem adicionar produto de limpeza.
Depois limpei mais usando desta vez um pouco de álcool etílico.


Aproveitei e limpei outros cabos paralelos e soltas da placa. Liguei o teclado ainda aberto e testei notando que as teclas defeituosas já tocavam. Ótimo!


Então foi montar tudo de novo.



Materiais:

Materiais usados para limpar o teclado que estava com várias teclas sem tocar:

- Adesivos
- Chave Philips
- Chave de Fenda
- Escova de Dentes Velha
- Álcool Etílico
- Tecido com espuma


 Sim, as teclas voltaram a tocar.


Espero que esse tutorial seja útil a vocês e que inspirem alguns dos leitores a fazerem também esse tipo de manutenção em casa. 

Esse fui eu que fiz. 
Até. 
Autor: Luiz