segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Reciclagem de lampadas. Como reciclar uma lâmpada fluorescente a partir de lâmpadas queimadas?

Reciclagem de lampadas. 

Como reciclar uma lâmpada fluorescente a partir de lâmpadas queimadas?


Em minha experiência pessoal tive muitos problemas com lâmpadas fluorescentes que duram as vezes poucas semanas ao contrário das prometidas milhares de horas nas tabelas dos fabricantes.
Frustrado com a pouca vida útil das novas lâmpadas resolvi desmontar e avaliar o que estava queimando nas lâmpadas que duravam pouco e verifiquei que na maioria dos casos um componente eletrônico do circuito de start da lâmpada queimava. Ou seja o tubo da lâmpada estava bom, mas o reator queimava.

Uma lâmpada fluorescente só deveria queimar quando o tubo escurece em uma das bordas de tal modo que finalmente ela para de ascender porque o óxido formado em suas bordas com o tempo é um óxido não condutor.

Então troquei os reatores das lâmpadas que queimavam no tempo certo, pelo tempo de uso, pelos das lâmpadas que queimavam por problemas nos reatores e o resultado foram lâmpadas que acendiam e em alguns casos, não só acendiam como duravam bastante.

Ou seja juntando um reator bom com um tubo bom monta-se uma boa lâmpada fluorescente!

Como reciclar uma lâmpada fluorescente a partir de lâmpadas queimadas?

Primeiro colecione lâmpadas queimadas em um local seguro.
Se você tem familiaridade com eletrônica e com reparos siga em nossa experiência, caso não tenha não recomendo que tente isso por ser relativamente perigoso.


Use um ferro de solda comum somente para derreter os plásticos, e outro para as soldas.
Com uma serra ou ferro de solda de uso exclusivo em plásticos corte a base das lâmpadas fluorescentes e separe o reator, circuito eletrônico e bocal, do tubo da lâmpada. Use um ferro de solda para desfazer as soldas dos fios dos tubos.


Cada marca tem suas variações nas placas, mas elas são basicamente a mesma coisa. Com o passar dos desmontes você observará essas diferenças.
Muito cuidado para não levar choque com os capacitores do circuito!

Um ponto importante é separar as lâmpadas por potência porque é melhor, embora não obrigatório, combinar um reator de uma lâmpada com um tubo de lâmpada de mesma potência. Em meus testes percebi que diferentes potências entre lâmpadas e reatores normalmente funcionam, mas reatores de lâmpadas menores tendem a não suportar as lâmpadas maiores por muito tempo.


Reator de teste e tubo de teste.

Combinando tubos e reatores encontre um tubo e um reator que combinados funcionem.

Em uma placa de circuito de teste, protoboard, monte um reator que estiver funcionando a fios e separadamente monte um tubo que estiver funcionando a fios. Estes serão seu reator e tubo de teste para testar os demais tubos e reatores.


Teste com o reator de teste vários tubos de modo a colecionar tubos que funcionem e separar para descarte em coleta especial os tubos queimados.
Teste com o tubo de teste vários reatores de modo a colecionar reatores que funcionem e separar para descarte em coleta especial os reatores queimados. Os reatores queimados poderão ser descartados juntamente com outra coleta de eletrônicos.


Solde os fios nos pinos correspondentes dos tubos com os reatores que funcionam. Observe numa lâmpada aberta a pinagem correta e dê preferência a lâmpadas e reatores de mesma potência.
Após soldados fixe os lados das lâmpadas com fita adesiva. 
Muito cuidado para evitar incêndios porque os tubos aquecem com a lâmpada acesa!
Alguns furinhos de ventilação no plástico da lâmpada podem ser necessários.



Não recomendo que faça esse reaproveitamento de lâmpadas porque existe o risco de choque elétrico nos capacitores das lâmpadas desligadas, risco de corte no vidro dos tubos que podem se quebrar, risco de incêndio nas lâmpadas montadas, risco de queimaduras no mal manuseio do ferro de solda.
Então é mais para curiosidade, mas se tentar é por sua conta e risco. 
Eu fiz aqui, mas hoje prefiro descartar as lâmpadas queimadas e comprar uma lâmpada nova.


Autor: Luiz
 


Nenhum comentário:

Postar um comentário